Ecos da Morte me deixou com uma opinião contraditória. Gostei mas não gostei.Explico: achei muito legal a iniciativa da autora para inserir esse tema na literatura jovem. Não são todos os dias que você encontra um livro que fale sobre assassinatos em série para adolescentes. Os capítulos narrados do ponto de vista do serial-killer foram muito bem construídos, exatamente como deveriam ser. Porém, é um livro adolescente demais! É muito mais focado nos dramas pessoais da protagonista do que nos crimes.
Fiquei com a sensação que esse era apenas um plano de fundo, um desculpa, para Violet declarar seu amor por Jay, e vice-versa. Além disso, o livro é cheio de clichês, como por exemplo, ela se apaixona pelo melhor amigo está “diferente” agora, e todas as garotas estão atrás dele. Não sou muito fã desse tipo de historia. Poderia ter sido um livro muito melhor sem todos esses dramas adolescentes que são encontrados em qualquer livro da Meg Cabot. Por isso senti falta do mistério, da tensão, da perseguição, dos tiros, das mortes. Estranho? Talvez. Mas o problema é que eu já estou acostumado com os livros policiais.
Para dizer bem a verdade, se você já leu algum livro que tenha esse tema, como a trilogia Millennium, ou os livros de Dan Brown (Código Da Vinci, Anjos e Demônios e O Símbolo Perdido) – como eu li - vai achar Ecos Da Morte fraco, bem fraco aliás. Mas se você nunca leu nada disso, vai gostar e vai se interessar por esses outros que são mais adultos.
Gostei do livro exatamente pelo fato de ele cumprir o que prometeu: introduzir os jovens à literatura policial.
Parabéns pela resenha Vitor! Estou ansiosa para ler Ecos da Morte! Abraços!
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