Sinopse: Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) sempre foi o homem mais inteligente em qualquer lugar, até agora. Existe um novo e maior gênio do crime, o Professor Moriarty, e ele não apenas é igual a Holmes intelectuamente, mas sua capacidade para o mal pode realmente dar-lhe uma vantagem sobre o famoso detetive. Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a prova, interpretada pelo Inspetor Lestrade (Eddie Marsan), aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe tenha sido vítima de um assassinato, que é apenas uma peça de um quebra-cabeça maior e muito mais portentoso, desenhado pelo professor Moriarty.
Ninguém se surpreendeu quando o filme “Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras” foi anunciado. Afinal, o primeiro filme de 2009 foi um sucesso enorme, tanto de crítica quanto de público. O filme até recebeu indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora. Esse segundo filme segue os mesmos padrões do primeiro: atuações de primeira, um cenário espetacular, figurinos que só enriquecem o filme e cenas de ação de tirar o fôlego.
Robert Downey Jr. está em seu melhor. Ele realmente conseguiu capturar a essência excêntrica do personagem e passar isso para a tela de forma brilhante. Mais uma vez ele se mostra como um dos melhores atores da atualidade, senão o melhor. Enquanto Robert dá seu show, alguns coadjuvantes conseguem brilhar também. Jude Law, como Watson, e Jared Harris, como Moriarty, principalmente. Stephen Fry aparece como o irmão de Sherlock, Mycroft.
A única reclamação que tenho sobre o elenco é a participação MUITO curta de Rachel McAdams como Irine Adler. No primeiro filme, ele teve um papel muito importante e não sei porque cargas d’água cortaram ela desse, sendo que ela poderia ter sido fundamental para a historia novamente. Além disso, ficou faltando o romance de Sherlock com ela, porque a substituta dela (a sueca Noomi Rapace) não conseguiu convencer.
Sobre o cenário e figurino, ambos foram feitos com perfeição, como no primeiro filme. Os cenários, tanto os virtuais como os reais, foram muito bem construídos, mostrando Londres, Paris, Berlim e outras cidades em 1891. Os figurinos só deixam o filme mais rico visualmente.
Mas não tem como falar de Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras sem falar das cenas de ação e dos efeitos especiais. As lutas foram muito bem coreografadas e os efeitos aplicados na medida certa. Uma cena que chama muita atenção é a fuga pela floresta. Para filmá-la, o diretor Guy Ritchie utilizou a câmera Phanton, que grava até mil quadros por segundo, sendo que uma câmera normal grava vinte e quatro. Correndo com ela através das árvores vemos a potência dos disparos feitos contra nossos heróis, que passam em altíssima velocidade destruindo tudo ao seu redor. Outra cena que merece um comentário é cena final com Sherlock e Moriarty e o tabuleiro de xadrez, que foi escrita de forma muito inteligente.
O filme acaba deixando um margem para o terceiro que filme, que sinceramente, espero que aconteça, porque essa roupagem nova do detetive mais famoso do mundo só tem como ficar melhor e melhor.
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